Wien

Fui a Viena. De Áustria. Para aquela escapadinha anual rápida, mas muito útil para manter um overview sobre o lugar de cada um.

Destaco a organização e o silêncio. E o Museums Quartier (MQ). Podia viver lá.

O sistema de transportes públicos é fantástico: várias opções, com regularidade, em intervalos que não deixaram acumular muitas pessoas nas plataformas de espera, pelo menos nos dias em que estive lá. A sinalização permite, a quem como eu não sabe uma palavra de alemão, andar pela cidade sem se perder. Os locais públicos estão aquecidos a uma temperatura simpática, sem exageros e nas casas de banho há água quente para lavar as mãos. Pormenores que, para mim, fazem muita diferença, sou uma ferverosa adepta do conforto. Gosto muito que as coisas fluam sem precalços desnecessários e foi isso que senti.

Monumentalmente, assoberbada pelo tamanho dos palácios e pela harmonia entre o velho e o novo. Não choca, é discreta, quase como um complemento que acaba por fazer sentido, mesmo nos edifícios mais antigos. Antigos e não velhos, não vi um único edifício abandonado ou em mau estado.

Dos museus tive muita pena de não me ter perdido nos vários concentrados num só local, a bem da harmonia familiar fomos ao de História Natural, o que fazia mais sentido, tendo em conta a presença de uma criança de 9 anos. As entradas não são baratas e há que fazer cedências. Quando regressar a Viena é isso o que mais quero fazer: enfiar-me no MQ e ver tudo o que conseguir, sobretudo a arte moderna.

Refeições honestas e não demasiado caras, embora as opções andem muito entre o schnitzel (panados) e as salsichas. Também houve goulash e alguns bolos/pães de qualidade superior. Nem os cerca de 40 quilómetros andados a pé, derreteram os excessos alimentares, mas valeram a pena. O peso, há de voltar ao lugar. Ou não.


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